OS GÊMEOS MAIS IDOSOS DO BRASIL MORARAM EM SANTO ANTONIO DO MUQUI.
Em 1917, chegou ao Brasil, vindos da Argentina, Córdoba, a família Camargo, dentre os filhos, havia dois gêmeos, 4 anos, moraram na cidade de Muqui provisoriamente.
Vindo fixar residência nos arredores do Distrito Santo Antonio do Muqui, Distrito de Mimoso do Sul.
Segundo seus pais, lhes deu os nomes de Primo e Segundo, em homenagem a ordem do nascimento.
E assim cresciam os adolescentes gêmeos, idênticos, até uma pinta no nariz que os diferem. Era completamente a cópia do outro, as namoradas prestavam muita atenção nas pintas, pois uma dela era mais clara do que a outra, e só assim, sem a participação de ambos para distinguir quem era quem.
Os jovens era jogadores no quadro do América Futebol Clube de Santo Antonio do Muqui. E, por falar nisso dizia o Sr. José Vivas, Dono do Cartório: “Excelentes jogadores”
Formaram famílias, eram bastante unidas, apresentavam afinidades, e isso os tornou inseparáveis. Comentou Alcebíades Lopes Amado, amigo de ambos, que sempre gostava de contar histórias de Primo e Segundo Camargo; as esposas nunca transpareceram cenas de ciúmes, e sempre que necessário um tomava a dor do outro para se protegerem.
Hoje a geração e a seguinte: Primo Camargo está viúvo, tem 5 filhos, sendo dois gêmeos, 8 netos e 3 bisnetos e o Segundo Camargo tem 8 filhos, 19 netos, sendo dois gêmeos, e 6 bisnetos;
Segundo a reportagem “RANK BRASIL”, que hes prestou homenagens por serem os gêmeos mais idosos do Brasil.
As famílias Camargo, mudaram da Vila de Santo Antonio do Muqui – Mimoso do Sul – ES, final década de 60.
Nossas homenagens aos gêmeos, digo, da sua terra natal, a onde estiverem as famílias, congratulamos com a conquista do título do “RANK BRASIL”, desejamos Paz, harmonia, e que a história da vida de Primo e Segundo possam nos levar a refletir os valores e a unidade da família.
ASSOCIAÇÃO DE FOLCLORE - Fundada em 17 de julho de 2010 - RESGATE DOS EVENTOS DA COMUNIDADE
sábado, 3 de outubro de 2009
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
DESFILE ESCOLAR DE SANTO ANTÔNIO DO MUQUI
PARABENIZO O RESGATE DE NOSSA HISTÓRIA.
Diretor(a) Professores, Alunos e visitantes
o sonho de liberdade nunca pode deixar de ser sonhado
Diretor(a) Professores, Alunos e visitantes
o sonho de liberdade nunca pode deixar de ser sonhado
MEU PAÍS SONHO COM A LIBERDADE
Mergulhado em cálculos de ética
Esplêndido voto eu depositei!
Desabrochei do meu espírito
Intentei sonhos! O Bem comum projetei
Transmiti-lhe poder nesse vasto chão
Afirmo... Cheque ao portador eu passei
Reagirei... Momento de indignação.
Esplêndido voto eu depositei!
Desabrochei do meu espírito
Intentei sonhos! O Bem comum projetei
Transmiti-lhe poder nesse vasto chão
Afirmo... Cheque ao portador eu passei
Reagirei... Momento de indignação.
terça-feira, 16 de junho de 2009
O VELORIO
A idosa Filomena veio a falecer. Como era de costume amigos e parentes faziam o velório. Zé Pica Fumo, era o apelido de seu único filho, o qual veio mais tarde amputar uma de suas pernas. Quando Jose chegou deu os pêsames ao filho, este estava chorando muito no canto do quarto. A falecida quando viva não gostava de ouvir chamarem o filho pelo apelido; mas Jose foi entrando e logo gritou: “Ola Zé Pica Fumo, e verdade que sua mãe bateu as botas?”
Notava-se claramente que Jose estava alcoolizado. Zé Pica Fumo estava inconsolável e lamentava aos gritos a morte da mãe.
Lá pelas altas horas da noite, veio trocar as velas do defunto.
Dona Flora, amiga da família, foi à cozinha preparar um cafezinho. Nesse momento foi sentido um odor na sala. Seu João, residente próximo a Vila de São Bento, homem respeitado, pois já fora autoridade da Vila; olhou muito espantado para Nego Amado e lhe perguntou: “Foi você?” Nego Amado, fingindo não ouvir a pergunta, levantou-se de seu banco e destampou o rosto do cadáver puxando o lençol e exclamou: “Puta que paril que defunto mais feio!”
Dona Cota, também estava presente, deu uma vontade de ir ao banheiro, “fazer xixi” ao chegar a porta do banheiro esta estava fechada, então foi ate o quarto, arrastou um velho penico de agate e... Jose, pensando ser o café que estava sendo coado na cozinha grita: “Guarda o mais forte para mim”. Quem estava bastante preocupado era o Mestre da Folia do Boi, Francisco Gomes Amado, o Chiquinho, pois já estava tuto preparado, e, não deveria ninguém ficar preocupado, Ia neste momento chegando para o sepultamento o Diacono Luiz Machado. O defunto ainda não acabara de sasir para o campo santo e o povo já aclamava o Mestre da Folia, Viva o Chico Amado.
Notava-se claramente que Jose estava alcoolizado. Zé Pica Fumo estava inconsolável e lamentava aos gritos a morte da mãe.
Lá pelas altas horas da noite, veio trocar as velas do defunto.
Dona Flora, amiga da família, foi à cozinha preparar um cafezinho. Nesse momento foi sentido um odor na sala. Seu João, residente próximo a Vila de São Bento, homem respeitado, pois já fora autoridade da Vila; olhou muito espantado para Nego Amado e lhe perguntou: “Foi você?” Nego Amado, fingindo não ouvir a pergunta, levantou-se de seu banco e destampou o rosto do cadáver puxando o lençol e exclamou: “Puta que paril que defunto mais feio!”
Dona Cota, também estava presente, deu uma vontade de ir ao banheiro, “fazer xixi” ao chegar a porta do banheiro esta estava fechada, então foi ate o quarto, arrastou um velho penico de agate e... Jose, pensando ser o café que estava sendo coado na cozinha grita: “Guarda o mais forte para mim”. Quem estava bastante preocupado era o Mestre da Folia do Boi, Francisco Gomes Amado, o Chiquinho, pois já estava tuto preparado, e, não deveria ninguém ficar preocupado, Ia neste momento chegando para o sepultamento o Diacono Luiz Machado. O defunto ainda não acabara de sasir para o campo santo e o povo já aclamava o Mestre da Folia, Viva o Chico Amado.
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